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“Chuveiro” de elogios ou a corrida dos “miminhos”

Crónica da minha primeira Meia Maratona de São João das Lampas (na sua 34ª edição).

Há quem lhe chame São João das Rampas, tantas subidas e descidas tem. Mas nada que meta medo, pelo menos a qualquer atleta minimamente bem preparado. Com alguma cautela inicial, todas as dificuldades que a prova contém, são levadas de vencida. Do que eu não estava à espera foi, decididamente, de ser tão bem tratado. Nós, os atletas do pelotão, também corremos por isto, ou seja, para os “miminhos”. Continuem a ler, prometo que não se vão arrepender.

Sábado à tarde, 31 graus de temperatura em Almada, às 15h30, do que prometia ser uma tarde quente (talvez demasiado) para se correr uma Meia-Maratona. Primeiro “miminho”, às 17h00 (hora de início da prova), já só estavam 23 graus e um vento fresco, não demasiado forte (abençoado microclima da Serra de Sintra). Segundo “miminho”, o levantamento dos dorsais sem mácula e eficazmente tratado, por uma organização que está muito bem “oleada”. Terceiro “miminho”, um local de partida amplo, sem os habituais atropelos do chega mais à frente, que eu quero é ganhar posições (mesmo antes de começar a correr). Quarto “miminho”, percurso espectacular, quer pelo bom ar respirado, quer pelas vistas fantásticas. Tudo menos monótono, que é precisamente aquilo que se pretende numa longa distância. Quinto “miminho”, algum público à beira da estrada, sempre a apoiar. Sexto “miminho”, abastecimentos (só água, mas com fartura) aos 5, 10, 15 e 20 km. Sétimo “miminho”, policiamento eficaz e trânsito automóvel completamente parado. Sem mácula. Oitavo “miminho”, uns quantos chuveiros, colocados na estrada, por particulares, junto às respectivas casas, para refrescar quem ainda assim fosse em excesso de temperatura. Nono “miminho”, fotógrafos em vários locais (e com direito a “foto diploma” na meta), tudo para mais tarde recordar. Décimo “miminho” (nunca mais acabam…), chegar à meta e ter pessoas da organização preocupados em ouvir a opinião de cada atleta chegado. Décimo primeiro “miminho”, um saco cheio de brindes, vejam só: uma mochila, uma t-shirt, uma recordação da prova, ovos, bolos, batatas fritas, água, peras, etc. Décimo segundo “miminho”, melancia doce e fresca, à discrição, num final de prova em grande. Que bem que soube. Décimo terceiro “miminho”, terra simpática (São João das Lampas) que nos soube acolher como poucas. Décimo quarto “miminho”, este é particular, consegui fazer a prova toda, ainda que com receio da minha lesão no joelho (doeu um pouco, mas sempre suportável) levasse um saco com pomada (doping???) para colocar em caso de dor aguda. Queria mesmo chegar ao fim. O tempo final seria sempre de menor importância.

E tudo isto por apenas 5 euros (custo da inscrição), querem melhor?

Uma palavra de apreço para a prestação do Nuno Gomes (APP) e do Paulo Gomes (Individual, mas é um atleta que treina no P. da Paz), que estiveram sempre muito bem e, inclusive, chegaram juntos à meta.

Não me restam dúvidas, é uma prova a repetir, que trata muito bem quem gosta de correr, como se de um amigo se tratasse (e que no fundo é). Aconselho vivamente a quem nunca fez. Correr é muito bom, com estas condições torna-se fantástico e delicioso (não consigo poupar nos adjectivos).

Um abraço a todos e bons treinos.

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